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Eu não sou a única pessoa que já foi assaltada. Ou que pintou o cabelo de roxo, ou confundiu uma goiaba com manga. Também não sou a única que tem namorado, faz faculdade, tem amigos ou é revoltada com a situação do nosso país. Mas com certeza sou a única que viveu todas essas coisas (e muitas outras que não caberiam aqui) juntas e da forma que eu vivi.
Se você parar pra pensar, praticamente tudo o que você já fez ou sentiu, outras pessoas também fizeram ou sentiram. É como se fôssemos conjuntos diferentes montados com elementos comuns. É isso que faz com que sejamos tão diferentes, originais, e semelhantes ao mesmo tempo.
Da mesma forma, eu não fui a primeira pessoa a escrever sobre amores platônicos, mudanças e superação. Nem fui a primeira a rimar passado com enterrado ou vencer com esquecer (pelo menos eu acho que não). Mas acredito que fui a única a juntar essas palavras, nessa estrutura, com esse sentido, para escrever o poema "Fênix". E isso pra mim é originalidade.
Todos somos originais, cada um à sua maneira, e ao mesmo tempo tudo o que fazemos é de alguma forma inspirado em coisas feitas por outras pessoas, ou em idéias alheias.
Não tenho nada contra idéias novas, mas não é isso que procuro quando escrevo. O que quero é encontrar o meu jeito de expressar experiências e sentimentos universais.
Resolvi publicar o que escrevo aqui para que alguns de vocês, que já passaram pelo que eu passei ou tiveram as mesmas dúvidas possam saber que não estão sozinhos. E para que aqueles que discordarem ou não se identificarem (os que quiserem, claro) possam conhecer um novo ponto de vista e entrar na mente dessa criança-menina-mulher que vos escreve.
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