segunda-feira, 17 de maio de 2010

Verdade

Do jeito que eu vejo, existem verdades relativas. Muitas vezes pessoas presenciam o mesmo evento e lembram dele de forma diferente. Por exemplo: um dia eu fui estudar na casa de uma amiga minha e eu tenho certeza absoluta e irrefutável de que fui dormir era 1h da manha, mas meu namorado jura que eram 22hrs... quem tá falando a verdade? Pra mim, sou eu, para ele, ele. E nós nunca vamos saber, porque cada um lembra de um jeito, cada um sabe a sua verdade, e o máximo que podemos fazer, em termos de sinceridade, é sermos fiéis à nossa.
Entretanto, como nem todo mundo é honesto (às vezes dizemos coisas que sabemos não serem verdade) e para vivermos em sociedade, em alguns casos foi necessária a substituição do conceito de verdade relativa por uma verdade "absoluta", provável, aceita pela maioria. Um exemplo é quando um médico resolve abrir um consultório. Qualquer um poderia chegar, dizer que fez faculdade e sair fazendo besteira. Por isso, é necessário que se tenha documentos provando a sua verdade. Ou quando você compra um carro, poderia simplesmente roubar e dizer que comprou. É por isso que são necessárias provas nessas situações, como documentos dizendo que aquilo realmente ocorreu.
Em outros casos, fica difícil estabelecer qual é a verdade "verdadeira" e qual é a inventada; é onde entra o juiz, uma pessoa com o poder de decidir quem está sendo sincero.
De qualquer forma, esse é um assunto muito complexo e de múltiplas facetas... Deixo o restante dos comentários para vocês.
*Baseado em Jerffeson Cunha: Verdade

1 comentários:

Jones Pessoa disse...

Concordo sim com sua opinião, apenas tem um ponto que eu gostaria de destacar: A opinião do juiz mesmo sendo considerada a "verdade" válida para toda sociedade continua sendo uma "verdade" relativa, pois a mesma se trata da verdade do juiz. Além disso, só tenho a dizer que o texto ficou bastante interessante! Espero os próximos...

Postar um comentário